2010/05/22

NÃO É MELHOR QUE NEM NASÇA? 2 (saúde)

ABORTO
Ler a , e 3ª parte

Vamos começar por um exemplo: se fosse diagnosticado síndrome de Down a uma criança que ainda não nasceu e nós sugeríssemos aborto, estávamos a pensar no sofrimento da criança, ou estaríamos a pensar no nosso por causa da sua doença? Ela não pode ser feliz? E não tem direito de viver?

Mesmo que não seja o nosso objectivo, indirectamente estamos a promover a eugenia: uma ‘limpeza’ social, uma eliminação dos menos aptos.
Quando comparamos estas atitudes às de Hitler ficamos ofendidos... mas uma das suas primeiras medidas foi legalizar o aborto claramente para reduzir as populações "indesejáveis" (e as arianas eram encorajadas a terem filhos). É revoltante, não é? É exactamente isto que estamos a fazer hoje, sob a capa de ‘proteger a criança de futuro sofrimento ou discriminação’.
Então, as campanhas nazis para acabar com os ‘mais fracos’ são condenáveis, mas as nossas não, porque estas pessoas ainda estão dentro do ventre da mãe. É assim?

O aborto sempre esteve intimamente associado ao nazismo e à sua eugenia racista.
O aborto tem como vítimas um número desproporcional de minorias e desfavorecidos, especialmente as crianças negras no Ocidente e as meninas na Ásia.
Fonte:
http://pensadoresbrasileiros.blogspot.com/2009_03_22_archive.html

E será que essas crianças – futuros adultos – não estarão mesmo a ser poupadas de sofrimento? Respondo como no post anterior: como é que achamos que estamos a fazer bem ao poupá-las de um eventual sofrimento, quando nem sequer o direito à vida lhes damos, o direito básico de todos os seres humanos?
Usando mais uma vez a analogia da escravatura: os escravos viviam em sofrimento. Era suposto lutar pela sua liberdade ou matá-los? (ainda para mais, sem consultá-los sobre se preferiam viver ou não...)


Primeiro supomos que estas crianças ainda não nascidas estariam destinadas a sofrer, e depois supomos que prefeririam morrer do que viver com o sofrimento. Elas não têm voz, e nós tiramos-lhes a hipótese de um dia virem a ter.

Para concluir deixo dois exemplos que nos deviam fazer pensar:
- Nick Vujicic, nasceu sem membros (ver vídeo em português);
- Gianna Jessen, sobrevivente de um aborto (ver vídeo em português);

Próximo: Aborto e situações limite

Imagem: http://www.flickr.com/photos/22719239@N04/2241322031/


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