2009/09/28

AMOR OU JUSTIÇA

Um jovem foi levado ao juiz por ter conduzido alcoolizado. Quando anunciaram o seu nome houve um suspiro no tribunal – era o filho do juiz! Era culpado e as evidências eram irrefutáveis.
O que devia fazer o juiz? O filho é culpado e merece a punição, mas não queria puni-lo porque o ama. Fica num dilema entre amor e justiça.
Finalmente anuncia:
- Podes escolher entre pagar uma multa de 5000€ ou ser preso.
- Pai, prometo que vou ser bom a partir de agora! Faço voluntariado, visito idosos, abro um orfanato. Nunca mais faço coisas erradas, mas deixa-me ir, por favor!
- Ainda estás bêbedo? Mesmo que conseguisses fazer isso, nada anularia o facto de já seres culpado! Sinto muito filho, eu gostava de poder deixar-te ir embora mas a lei não mo permite. A punição é pagar a multa ou ser preso.
- Mas, pai! Sabes que eu não tenho 5000€…
Então, o juiz desceu do seu lugar, aproximou-se do filho e ofereceu-lhe um cheque de 5000€. O filho percebeu que promessas de “boas obras” não o podiam libertar nem cancelar as más, e a única coisa que podia fazer era aceitar o presente do pai.


Muitos já devem ter ouvido esta ilustração.
Deus está num dilema parecido com o do juiz. Todos nós pecamos e a justiça perfeita de Deus exige que isso seja punido, mas quer evitar punir-nos porque nos ama.
Então arranjou uma forma de nos livrar, punindo um substituto que não tinha pecado e que aceitou fazê-lo livremente (Jesus) – ver 4. O que diz a Bíblia?

Talvez sejas uma boa pessoa, mas comparado com quem? O padrão de Deus é a perfeição moral. És perfeito? Eu não.

……………………………………“Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida” (Jesus)
Jesus é o único caminho, não há outra forma pela qual Deus concilie a sua justiça e o seu amor. Se houvesse outra forma Jesus tinha morrido em vão (ler Gálatas 2:21).

Deus oferece-nos o pagamento da multa e cabe a cada um decidir se quer aceitar ou não. Ele não força ninguém a aceitar e respeita a nossa decisão de o rejeitar.

“O maior mito de hoje em dia no que diz respeito a religião é que ‘ser bom’ vai levar-me ao céu. De acordo com esta visão, não importa no que eu creia, desde que seja ‘boa pessoa’ e tenha mais boas obras do que más.
Mas um Deus perfeitamente justo deve punir as más obras independentemente das boas obras eu tenha feito.” (Geisler & Turek)

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